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Colheita do algodão entra na reta final

/ AGRICULTURA

A AMPASUL, Associação Sul-Mato-Grossense dos Produtores de Algodão publicou mais um relatório do Programa Fitossanitário. Nele a entidade mostra que está na reta final a colheita do algodão, sagra 2013/14 no Estado. Relata ainda, os resultados apresentados nos campos experimentais implantados na região, com novas variedades de algodão. 

A região sul, que a lavoura é semeada mais cedo, a colheita terminou em maio, em Chapadão do Sul e Costa Rica, os dois maiores produtores do fio no Estado, a colheita igualmente já se encerrou. Apenas na região central e em São Gabriel do Oeste, o processo de colheita deve chegar ao final na segunda quinzena de setembro.

A produtividade, apesar das chuvas em época de colheita, se confirmou como boa. Em Chapadão do Sul o algodão primeira safra chegou a uma média de 305 @/ha, já a safrinha, segunda época, ou adensado, a produtividade chegou a 270@/ha.

Em Costa Rica e Alcinópolis, a produtividade chegou a 307@/ha., de algodão primeira safra e do adensado ainda não foi informada.

Com o final da colheita, chegam a preocupação com a destruição da soqueira e o georeferenciamento dos talhões que receberão a cultura no próximo ano.

Devido ao alto índice pluviométrico ocorrido neste final de safra, agosto e setembro, as soqueiras estão com bom desenvolvimento do rebrote, o que facilita a destruição via produtos químicos. Orienta a AMPASUL, que nesses casos é importante o produtor aplicar, com o herbicida, o inseticida para controle do bicudo.

Alerta a AMPASUL que em alguns casos a destruição não foi eficaz e há soqueiras que insistem no rebrote, o que pode gerar multa através da IAGRO/MS, durante fiscalização. Existem até soqueiras com surgimento de flores.

Já a destruição mecânica igualmente foi beneficiada com a chegada da umidade.

Com o atraso na colheita foi autorizado o prolongamento do prazo para destruição das soqueiras, que passou para o dia 30 de setembro, nas regiões: central, norte e nordeste.

No transporte da lavoura para as indústrias de beneficiamento, o produtor e os transportadores estão atendendo ao apelo da AMPASUL, para uma boa proteção das carrocerias. É visível nas margens das rodovias e estradas, que a quantidade de pluma perdida no transporte abaixou sensivelmente, em relação a safras anteriores. Isso colabora imensamente para evitar o surgimento de plantas voluntárias e com elas a multiplicação de pragas e doenças comuns na cultura.

 


Fonte: Luciana Recio - Capital News (capitalnews.com.br)