Cooperativa da Carne: reunião define os próximos passos em Campo Grande
Cerca de cem pecuaristas lotaram o auditório do SRCG
As discussões sobre a criação da Coperativa da Carne em Mato Grosso do Sul avançaram nesta sexta-feira (11). O ciclo de palestras e apresentação de estudos de viabilidade econômica fizeram parte da programação que reuniu pecuaristas, pesquisadores e representantes de entidades ligadas ao setor, na sede do Sindicato Rural de Campo Grande.
“A iniciativa partiu dos próprios produtores rurais e agora conta com o apoio de entidades, como a Famasul, OCB/MS, Sindicatos Rurais e Sebrae. Contribuimos com um estudo de viabilidade econômica, essencial para o andamento da cooperativa, que deverá ter uma atenção ímpar para a qualidade, agregando valor a todos os elos da cadeia”, destaca o presidente do Sindicato Rural de Campo Grande.
O pecuarista Paulo Martins participou das palestras, com interesse em ser um cooperado. “A pecuária evoluiu muito. Somos eficientes da porteira pra dentro. Da porteira pra fora, precisamos criar mais oportunidades”.
Segundo o presidente da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB/MS), Celso Régis, é plausível a iniciativa. “Todas as manifestaçoes de grupos que pensam em criar uma organização empresarial com o modelo corporativo, são muito importantes. A gente vê com bons olhos um grupo de pecuaristas buscando alternativas viáveis para driblar a crise.”
Na oportunidade, foram feitos questionamentos e contribuições para o plano de negócios, elaborado pelo Sebrae/MS.
Criadores da região Norte de Mato Grosso do Sul também participaram da reunião, com a finalidade buscar informações que possam ser replicadas na construção de uma outra cooperativa.
Próximos passos
O pecuarista José Lemos Monteiro, uma das lideranças à frente da formação da cooperativa, já planeja os próximos passos: “Agora com o Termo de Interesse de Adesão, assinado pelos pecuaristas vamos trabalhar na elaboração do estatuto e escolha de representantes. Este processo será feito de forma cuidadosa. A expectativa é que no prazo de 30 dias a cooperativa seja oficializada”, complementa Monteiro.
A reunião contou com autoridades de diversas regiões do Estado, entre elas, a presidente do Sindicato Rural de Ivinhema, Edy Elaine Tarrafel; o diretor do Sindicato Rural de Figueirão, Rogério Rosalin; o presidente do Sindicato de Água Clara, Moacir Reis; o diretor do Sindicato Rural de Camapuã, Antônio Silvério de Souza; o presidente do Sindicato Rural de Bela Vista, Leandro Mello Aciolly (Dindo); além dos diretores da Famasul, Luís Alberto Moraes Novaes e Terezinha Candindo; e o deputado estadual Felipe Orro.
Agro Agência Assessoria