DIVERSOS | 21/07/2021

Com trabalho criterioso, Joia da Índia influencia no avanço genético do nelore brasileiro

O criatório disponibiliza ao mercado touros melhoradores que aliam fenótipo e avaliação individual

 

Com quase meio século de seleção da raça nelore, a Joia da Índia contribui para a pecuária nacional com critérios seletivos baseados em índices zootécnicos que impactam diretamente no ganho econômico. 

 

A história da marca começou com o desejo do proprietário Carlos Novaes Guimarães em voltar às suas origens.  Empreendedor aguçado, sem medo e desbravador, comprou uma fazenda em Miranda no ano de 1976, a Fazenda Lontra. Em seguida adquiriu novilhas de extremo valor genético de Torres Homem Rodrigues da Cunha, da marca VR e também da reconhecida Fazenda Brumado.

 

Ganhou destaque em feiras e exposições por todo Brasil onde seus animais foram reconhecidos em pistas de julgamento. A partir daí seu trabalho ganhou notoriedade e tornou-se referência nacional.

 

“Ele precisava de um lugar mais próximo da cidade, uma fazenda modelo para receber compradores e principalmente para o trato desses animais elite. Foi quando adquiriu a Nova Índia que se tornou então, Joia da Índia.”, explica a filha Claudia Novaes que segue o legado do pai ao lado da irmã Carla, que contam com o apoio profissional de seus esposos, Diego e Vinícius, no negócio. 

 

 

A frente do seu tempo e posicionado na vanguarda da pecuária nacional, Carlos Novaes queria ir além, foi então que resolveu implantar uma central de coleta de material genético, atividade ainda inexistente no Centro Oeste e que ainda hoje permanece a única na região. 

 

Com o passar dos anos o foco do criatório mudou. Entrou para o Programa de Melhoramento Genético da Embrapa – Geneplus – e foi aperfeiçoando as características dos animais e apurando a genética do rebanho até hoje, onde coloca à venda animais melhoradores na sua essência.

 

“São raçadores, fenótipo bom, carcaça boa, genética boa, umbigo curto, aprumos bons, porque é isso que o mercado precisa! Se não o touro não serve, de cara já da umbigueira. Focamos em fazer touros com números mas sem perder a raça, então é demorado, é muito mais devagar do que nos preocuparmos apenas com números, um degrau após o outro, esse é nosso lema” ressalta a filha Claudia. 

 

Sempre preocupada em atender as necessidades do produtor, no dia 23 de julho a propriedade realiza mais um remate oferecendo ao mercado o melhor de sua safra 2021. Em sua 31ª edição, o leilão disponibiliza 60 reprodutores nelore, avaliados e com andrológico positivo, com média de 800kg e 30 meses de idade, aptos para serviço e com selo Joia da Índia de garantia. 

 

“Estaremos ofertando o melhor da nossa safra, levando melhoramento genético de forma acessível a diversos planteis, proporcionando desta forma superior ganho genético e maior produtividade para a necessidade de cada comprador”, finaliza Claudia.

 


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