Contribuir em ações que beneficiem a qualificação do trabalho rural é uma das metas da atual gestão do Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho (SRCG). Uma das iniciativas para isso foi visitar a Escola Municipal Agrícola Governador Arnaldo Estevão de Figueiredo, oferecendo parceria e ajuda para desenvolver projetos que fomentem o ensino agrícola em Mato Grosso do Sul. O presidente do SRCG, Alessandro Coelho, esteve pessoalmente na escola, onde conheceu as instalações e apresentou a proposta para a diretora Maria Kátia.
“Todas as nossas ações são pensadas para construção e desenvolvimento do nosso setor. A qualificação de profissionais que trabalham com o agro é uma das coisas que vejo como prioridade em nosso estado. Há pouco tempo estive reunido com adidos de vários países, é impressionante a demanda que existe lá fora, mas para podermos abraçar essas necessidades do mundo precisamos nos aperfeiçoar e capacitar os profissionais”, explica Alessandro Coelho.
A escola localizada na região conhecida como Três Barras, além do ensino convencional, oferece aos alunos aulas práticas em áreas como: suinocultura, bovinocultura, hortaliças e avicultura. De acordo com a diretora, professora Maria Kátia Miranda da Silva, há 3 anos na gestão da unidade, ainda se tem muito para crescer e exalta as possibilidades que a sinergia pode trazer.
“A parceria com uma instituição como o Sindicato Rural é muito bem-vinda, sabemos que por meio deles muitas outras parcerias surgiram. Esperamos conseguir melhorar a estrutura, ter materiais adequados para o campo, onde acontecem as aulas práticas, e o mais importante, contribuir na capacitação dos futuros técnicos e profissionais rurais” afirma a professora.
Um dos projetos que será beneficiado com a parceria é o PAIS (Produção Agroecológico Integrado e Sustentável), ligado ao MAPA e Sebrae, a iniciativa é conduzida pelo professor e “filho da terra”, Adalberto Gonçalves Lino, que leciona na escola há 17 anos.
“Minha história é toda ligada à região. Quando nasci, meu pai já tinha uma propriedade nas proximidades da escola agrícola, que na época ainda nem existia, estudávamos no colégio Leovegildo de Melo, que só atendia até o Ensino Fundamental, quando chegava no Médio tínhamos que sair para continuar estudando. A região era formada por uma colônia japonesa, onde produziam hortaliças. Nesse contexto eu me criei e vivi toda minha infância, onde só saí para terminar os estudos e me formar. Com muito orgulho sou professor na escola agrícola desde 2003, hoje sou responsável pelo projeto PAIS , onde acontece uma das aulas práticas dos alunos”.
Wesley Alexandre / Agro Agência
