Representando os produtores de leite de Mato Grosso do Sul e a Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, Marcelo Real, destacou pontos que precisam melhorar na produção de lácteos no Estado. Durante a posse da Frente Parlamentar do Leite, da Assembleia Legislativa de MS, nesta terça-feira (10), Real apontou a necessidade de um programa de governo efetivo.
“Temos ausência de um programa de governo efetivo. Enfrentamos desafios com frete, precisamos aumentar qualidade e quantidade. Da forma como está sofre indústria e produtor. A situação é grave e tende a se agravar”, explicou o representante da classe. “Sem investimento o setor perde, e o governo perde receita. Forma-se um ciclo de pobreza. Precisamos agir e botar a mão na massa”, direcionou Real aos empossados na Frente Parlamentar do Leite.
Para o diretor do Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho (SRCG), Ronan Salgueiro, é preciso agir com velocidade. “Precisamos sensibilizar o governo para mostrar o quanto a cadeia produtiva do leite é importante para o nosso Estado, que necessita, principalmente, de investimento para que voltar a crescer. Do contrário o futuro com certeza é parar com a produção de leite no Estado e diminuir a arrecadação. Acreditamos que com apoio político de todos os deputados, a gente possa evoluir, e não retroceder, como tem acontecido”.
Em apoio à classe produtora o presidente da Frente Parlamentar do Leite, o deputado estadual Renato Câmara, destacou que em 2020 haverá diversas conversas com o Governo Estadual para melhorar o ambiente. “O produtor tem discutido possíveis melhorias ao longo da sua história, nas suas entidades de classe e associações e agora, com a Frente Parlamentar, vamos trazer essa discussão para o olhar político e de Programa de Governo de Estado. Então, junto com o Governo e os produtores, queremos dar saídas e alternativas à classe”.
Tomaram posse na Frente Parlamentar do Leite 15 deputados estaduais, representantes do Governo do Estado de MS e outros diversas entidades. Representam o SRCG a produtora rural Luciana Coelho Gabas e Wilson Igi, como suplente.
Diego Silva/Agro Agência
