POLITICA | 11/11/2019

SRCG sugere ao Governo de MS a criação de programa para valorização do leite

MS caiu 9 posições no ranking de produção de leite

 

Do mesmo modo que a pecuária de corte possui o precoce MS, o leite merece uma política de valorização e de reconhecimento pela qualidade. Com esta afirmação o diretor do Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho, Ronan Salgueiro, abriu sua fala em defesa dos produtores de leite, na audiência pública, promovida pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul e pelo deputado estadual Capitão Contar, nesta segunda-feira (11).

 

“Realmente precisamos de uma ação efetiva deste Governo. Somos contrários a qualquer medida que aumente os custos dos produtores”, relata o diretor do SRCG.

 

“Não tivemos o sucesso esperado nos pleitos apresentados até então. Foram e entregue pelo menos três documentos (PDI, Workshop e SOS Leite), sem retorno algum. Por isso, fazemos voto para que essa audiência seja um marco, para voltarmos a colocar o Mato Grosso do Sul no cenário nacional da pecuária leiteria”, lamenta Salgueiro, ao alertar que MS desceu 9 posições no ranking de produção de leite, passando de 10º maior produtor em 1999, para 19ª em 2016.

 

De acordo com o deputado estadual, Capitão Contar, os altos custos estão entre os motivos de produtores deixarem a atividade. “Existem diversos fatores, escutamos alguns deles hoje, mas acredito que o principal é a rentabilidade, que é muito baixa, e o custo que é muito alto para se produzir leite, haja vista a dificuldade logística em se implementar a atividade leiteira”, pontua.

 

Representando a Famasul e o SRCG o produtor rural, Wilson Igi, finalizou sua apresentação, mostrando “círculo da miséria”, que vive o setor lácteo em MS. “São três itens: O Governo que não incentiva, a indústria que perde competitividade e o produtor rural sem renda para investimento”.

 

O superintendente da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Rogério Beretta, pediu maior organização da classe e atenção para as ações do Governo. “Tem que ter esforço (...) tem que ter empreendedorismo, dos laticínio, dos produtores, e o Governo tem de fazer o que pode, e ai eu faço meia culpa, por que as vezes não dá pra fazer”.

 

Assessoria de Imprensa

Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho

Agro Agência Assessoria

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