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Chuvas tardias beneficiaram o milho safrinha em MS, avalia Conab

/ AGRICULTURA

O Boletim de Monitoramento Agrícola da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) da segunda quinzena de junho, divulgado nesta quinta-feira (10), revelou que as colheitas do milho 2ª safra no Centro-Oeste têm sido promissoras. Em Mato Grosso do Sul, apesar de a safra ter sido plantada um pouco mais tarde, a cultura foi beneficiada pelas chuvas tardias. A colheita segue em andamento.

Conforme a Conab, o estudo tem como objetivo monitorar os cultivos de 2ª safra em especial do milho safrinha e também das culturas de inverno. O levantamento é direcionado para as 19 principais mesorregiões produtoras de milho 2ª safra e trigo, entre elas Sudoeste e Centro Norte de Mato Grosso do Sul.

No Sudoeste do Estado, foram plantados 1.056.596 hectares de milho 2ª safra, o que representa 12% da área nacional. De trigo são 19.277 hectares, cerca de 1% da área nacional. Nessa região, os principais municípios produtores de milho safrinha são Maracaju (20%), Dourados (13,7%), Ponta Porã (10,3%), Rio Brilhante (9,2), Itaporã (7,2%), Caarapó (6,9%), Aral Moreia (5,1%), Naviraí (5,1%), Laguna Carapã (4,6%) e Amambai (2,2%).

O levantamento indicou atraso do plantio da 2ª safra de 2014 em Mato Grosso do Sul. A ascensão começa a partir do início de março até final de maio, afetando nas fases mais representativas da produtividade das lavouras, floração e enchimento de grãos. Entretanto, as plantas responderam bem. A perspectiva é de bom potencial de rendimento.

No Centro Norte de Mato Grosso do Sul foram plantados 286.998 hectares de milho 2ª safra, o que representa 3% da área nacional. Nessa região, as principais cidades produtoras são Sidrolândia (46,3%), São Gabriel do Oeste (29,5%), Sonora (6,1%), Bandeirantes (5,1%), Campo Grande (4,1%), Coxim (2,4), Alcinópolis (2%), Camapuã (1,3%), Terenos (1,3%) e Pedro Gomes (1,1%).

Nesses municípios, também houve pequeno atraso no plantio da 2ª safra atual em relação à safra passada. O plantio entra em ascensão a partir de 21 de março e a expectativa também é de bom potencial de produtividade.

 Fonte: Bruno Chaves - Campo Grande News