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Cuidados no manejo fitossanitário são aliados para uma produção de grãos recorde no Brasil

/ AGRICULTURA

Dados publicados no boletim da primeira quinzena de janeiro de 2014 da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) estimam que o Brasil deverá plantar 29.556.000 ha de soja, 6.500.500 ha de milho de 1ª safra, 1.074.200 ha de algodão e 3.156.600 ha de feijão na safra atual. A produção de grãos no Brasil deve chegar a 196,7 milhões de toneladas. O volume aponta crescimento de 5,2% em relação à safra passada, que foi de 186,9 milhões de toneladas. A soja é o grão com maior crescimento na produção, de 10,8%. Segundo o pesquisador do Instituto Phytus, Marcelo Madalosso, “as atenções para os cuidados principais de manejo fitossanitário estão voltadas para a lavoura de soja, que deve atingir a casa dos 88 milhões de toneladas e, enfim, ultrapassar a safra americana prevista de 85 milhões de toneladas".

A expectativa climática para este meio e final de safra aponta para condições de precipitação média, confirmando a possibilidade de atingir estes patamares de produção. No entanto, condições adequadas de precipitação para a soja, remetem à mesma condição exigida pelas pragas e doenças para acelerarem seus ciclos e aumentarem o potencial de dano na soja. Além disso, tem-se observado no campo uma queda na eficiência dos produtos para controle destes problemas, reflexo de várias atividades agrícolas.

Neste sentido, o Instituto Phytus tem buscado trabalhar com ensaios de campo, casa de vegetação, salas de crescimento e laboratório, visando responder alguns dos problemas imediatos do campo, bem como potenciais pragas e doenças que possam vir a depreciar o cenário produtivo da soja.

Para o engenheiro agrônomo e pesquisador, os grandes desafios imediatos para este ano são a forte incidência de pragas de difícil controle: a lagarta helicoverpa, a mosca branca e a ferrugem asiática, que afetam a produtividade de culturas como a soja. “Aliado a isso, os estudos têm mostrado que a queda na eficiência dos produtos está atrelada ao seu uso indiscriminado em baixas doses e momentos atrasados de controle e baixa qualidade na aplicação no campo, mesmo com equipamentos novos”, destaca Madalosso.

Portanto, o Instituto Phytus recomenda conhecer a biologia do alvo a ser controlado, utilizar aplicações em estágios iniciais da lagarta e em caráter preventivo no caso das doenças, frente às condições adequadas para suas evoluções, aliado ao reposicionamento das aplicações para as condições mais adequadas e assertivas. Essas recomendações visam à busca de melhores resultados para os produtores, objetivo final dos trabalhos realizados pelo Instituto Phytus, o qual está sempre antecipando-se às demandas do campo.


Fonte: CONAB