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Entidades querem desenvolver eucalipto no Estado

/ DIVERSOS

Diante do intenso crescimento industrial de Mato Grosso do Sul, algumas culturas do agronegócio, até então pouco exploradas, estão ganhando cada vez mais espaço. Uma delas é a de eucalipto que, segundo dados publicados no Anuário da Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas (Abraf), em 2011 havia 475 mil hectares em cultivo no Estado, o que o coloca em 4° lugar no ranking de produção do Brasil. Assim, a cultura necessita de respaldo e apoio técnico para o desenvolvimento do cultivo e permanência no mercado.

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e Universidade Federal de Viçosa (UFV), realiza o levantamento de custo de produção de diversas atividades agropecuárias, dentre elas está a de eucalipto. Este levantamento será utilizado para compor o material didático a ser utilizado no projeto Campo Futuro, que levará informações agropecuárias e mercadológicas a produtores rurais.

O levantamento das informações é realizado através da metodologia denominada Painel, que consiste na definição da propriedade típica de produção em cada região de estudo, onde um grupo formado por técnicos e produtores se reúne para definir o modelo de sistema de produção, mediante debates e preenchimento de planilhas de custos. Na segunda-feira (19), o Painel foi realizado na Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Sistema Famasul).

De acordo com estudo publicado no mês de julho pelo jornal Valor Econômico, Mato Grosso do Sul, em poucos anos, deve se aproximar dos maiores produtores nacionais, como Bahia e São Paulo. Em 2012, a taxa de expansão chegou a 25%, para 597,1 mil hectares de plantio - considerando-se eucalipto e pinus, que respondia por menos de dez mil hectares.

Uma implantação errada representa a perda de um ciclo de cultivo, que no caso do eucalipto é sete anos. Ele deve ser visto como uma cultura e receber os cuidados essenciais, como o controle das formigas no mínimo seis meses antes do plantio, analise de solo e adubações adequadas, suplementações adicionais de cobertura, controle de pragas e doenças.

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) oferece cursos gratuitos nesse segmento.
 


Fonte: Gabriel Kabad - Capital News (www.capitalnews.com.br)