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Fábrica de celulose de Três Lagoas recebe licença para duplicar produção

/ DIVERSOS

A empresa Eldorado Brasil conseguiu a autorização do Instituto de Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul (Imasul) para ampliar sua fábrica de celulose branqueada de Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul. As informações são do site Painel Florestal.

A licença ambiental de instalação prevê o incremento na produção de celulose da Eldorado de 1,5 milhão para 4 milhões de toneladas ao ano. A autorização foi concedida pelo Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) realizado pela Pöyry, uma empresa finlandesa.

Essa é a maior autorização para a instalação de uma fábrica de celulose já conseguida no Brasil. O projeto, que prevê investimentos de R$ 8 bilhões - entre a instalação de uma nova linha de produção, ampliação da logística e composição de novas florestas próprias de eucalipto - tem partida prevista para 2017 e deve consolidá-la como a maior fábrica de celulose do mundo.

Após realizar um diagnóstico completo, envolvendo a análise de dados sobre a água, a qualidade do ar, as medições de ruídos, os impactos na flora, na fauna e na comunidade, uma equipe multidisciplinar da Pöyry concluiu pela viabilidade técnica, socioambiental e jurídica da expansão da fábrica, por ser um projeto sustentável.

O relatório também apontou que o projeto terá como benefícios a geração de empregos diretos e indiretos, a dinamização da economia e o aumento na arrecadação tributária em Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul.

Além de consultoria para obtenção de licenças ambientais, a Pöyry oferece também estudos preliminares de site location, viabilidade socioambiental e acompanhamento dos processos de licenciamento, incluindo a execução de programas ambientais na fase de operação dos empreendimentos.

A empresa finlandesa é líder na área de celulose e papel e oferece projetos integrados de engenharia conceitual e básica para os licenciamentos ambientais, o que permite mais completa e detalhada caracterização dos empreendimentos.


Fonte: Alessandra Marimon (Especial para o Capital News - www.capitalnews.com.br)