A importância da língua espanhola para o agronegócio

Levantamento recente do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) revela o protagonismo do agronegócio brasileiro, responsável por dois terços das exportações realizadas, considerando os volumes totais de mais três países: Paraguai, Uruguai e Argentina.

Especialistas do setor avaliam que o cenário é favorável para os países latino- americanos, liderados pelo Brasil. Em primeiro lugar, pelo espaço territorial que colabora para o desenvolvimento de uma agropecuária eficiente e sustentável.

Com essa perspectiva, o domínio da língua espanhola é fundamental e urgente, visto que o fortalecimento e parceria entre Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai propiciará uma comunicação mais dinâmica e alinhada aos interesses do continente. Desde 1997 ensino Língua espanhola no Estado e já tive a oportunidade de ensinar a língua a muitos empresários e veterinários que tem buscado aprender o idioma para ampliar seus negócios. Acredito que com a viabilização do corredor bioceânico ligando o Brasil ao Chile, passando por Paraguai e Argentina, falar castelhano com fluência será ainda mais importante.

Em um contexto de sinergia global, no qual as fronteiras se diluem e os processos comunicacionais exigem rapidez, clareza e objetividade, não há espaço para lideranças que não dominem as duas principais línguas faladas no mundo, uma delas, o espanhol.

Alinhando essa análise ao contexto sul-mato-grossense, a língua espanhola deve ser priorizada em ambientes corporativos e educacionais, para que os personagens envolvidos (trabalhadores, gerentes, presidentes de organizações) transmitam uma imagem de eficiência e atenção com as particularidades dos países vizinhos que tem castelhano como língua oficial, o Brasil tem condições de estreitar ainda mais os laços diplomáticos ao ter representantes que dominam o segundo idioma mais falado em todo mundo.

Texto:Professora Maria Cecília de Werk Neta - Proprietária do Instituto Werk