Não sou Regina Duarte, mas estou com medo!
Nessa manhã de domingo, não muito quente e silenciosa, me coloquei atrás das notícias políticas e econômicas como de costume. Antes não houvesse feito. No final das leituras um temor tomou conta de mim, e uma sensação de insegurança se instalou. Aquela velha história de que não há situação que não consiga piorar chegou com tudo. Essa última eleição rachou o Brasil. E muita coisa ficou sem explicação. Rachou, e precisamos de um estadista para reverter esse quadro. Por sua própria maneira de ser não será Dilma. Lula apesar de ainda idolatrado pelo partido, não consegue mais convencer os que nele acreditaram, e se tornou o maior engodo de todos os tempos. E o pior: O governo que tem na direção o PT, sofre desde sua estréia no poder o maior desgaste com denuncias de corrupção, e perdeu sua credibilidade.
E não vão ser as conversas eleitoreiras prometendo a apuração das denuncias “doa a quem doe-la” no melhor estilo do aliado Collor de Mello, que vão convencer a população da autenticidade dessas promessas. Se formos enumerarmos todas as denuncias de corrupção que aconteceram durante esses doze anos, o artigo não teria como ser publicado. E todos afirmam que ninguém sabe, ninguém viu, ninguém escutou nada. Quem acredita nisso?
Além de ser obrigado a tolerar toda essa falta de respeito com os cidadãos, temos que trabalhar como loucos para sustentar através de impostos aviltantes, esses desmandos e essa corrupção, para com isso os governantes terem nas mãos um povo que é incentivado a não trabalhar e viver a mercê do governo como há muitos e muitos anos acontece. A ajuda se fazia necessária. Mas perpetuar nisso é fomentar párias da sociedade. Essas bolsas já deveriam há muito terem sido substituídas por programas de formação de mão de obra que o Brasil tanto precisa. E ainda temos que engolir essa piada de baixo desemprego. Não falta emprego porque grande maioria não quer trabalhar. E quem empreende não consegue profissionais. E se o cidadão ganha Bolsa família não quer ser registrado. E se o pequeno empresário no desespero aceitar, eles quando resolvem sair vão para justiça porque não foram registrados. Ajuda nos SENHOR!
Alguns anos atrás não eram diferentes. Na época que o PT não era poder, e sim outros partidos como a Arena, os eleitores no Nordeste formavam os chamados “Currais eleitorais” e os políticos corruptos eram chamados de “Coronéis”. Mudam apenas as siglas. A falta de vergonha foi só crescendo. E apesar do clamor por MUDANÇA quem está no poder acha que o cidadão é retardo e suportará os abusos. Apesar de havermos votado e feito passeatas contra esse modos operantes.
Chega de Blá, Blá, Blá! Com toda minha repulsa pelo governo Fernando Henrique durante as privatizações, temos que reconhecer que foram competentes ao dar um tiro (outra vez o Collor) certeiro na inflação. E que Lula recebeu o Brasil bonitinho e ao invés de investir na infra estrutura, na educação,e na saúde, resolveu (graças ao dinheiro que entrava a rodo no país) fazer a farra dos bancos e da industria automobilista. NUNCA os bancos ganharam tanto. Deveria ser chamado São Lula, protetor dos bancos! E o brasileiro que graças a “mágica” mudou de classe social e hoje já perdeu, ou vai perder seu carrinho comprado com tanta alegria, amarga sua inadimplência no INPC.
E a política econômica adotada pelo líder que a muita gente enganou passou a ser pior que a antes adotada pelos seus concorrentes. Ouço de amigos petistas que não quero enxergar como o Brasil melhorou. Meu Deus! Enquanto fomos um porto seguro, para em nosso país o dinheiro do mundo engordar, foi tudo maravilhoso. Mas as coisas mudaram. Os países estão se levantando. São capazes. E nós com o Mantega!!! E vem a Dilma falar que Armínio aumentaria os juros. Na primeira semana o que ela fez?Será que ela aumentou os juros???
Mas voltando ao inicio do nosso papo quando disse que um sentimento muito triste tomou conta de mim, quero dizer a vocês que os problemas são muito grandes. E essa equipe da Dilma e Mercadante não tem cacife para unir o Brasil. Contam com uma vantagem. O brasileiro não é acostumado a protestar, e menos ainda de lutar pelo coletivo. Precisou chegar ao intolerável para sair às ruas no ano passado. Mas apesar da revolta ser tão grande, a falta de lideres e pela introdução safada e programada de arruaceiros, acabou em nada. Uma das medidas que se fazem necessárias seriam a recontagem publica e imediata dos votos da eleição. Isso talvez acalmasse a situação. Mas duvido que isso aconteça. Como até hoje estamos esperando a notícia do motivo da queda do avião que levava Eduardo Campos. A opinião publica merece respeito. Ninguém é dono do Brasil.
Espero que não se aprofundem os preconceitos e a divisão entre o Sul e o Centro-Oeste contra o Norte e Nordeste do Brasil. Mas quando um cidadão já não sente orgulho de pertencer a seu país é sinal que as coisas já chegaram a um limite perigoso.
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