Planalto e Pantanal de MS se preparam para vacinar contra aftosa
Produtores rurais das regiões do Planalto e do Pantanal de Mato Grosso do Sul, onde se concentram cerca de 19,2 milhões de bovinos, o equivalente a 96% do rebanho estadual, que é de aproximadamente 20 milhões de animais, conforme a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), estão se preparando para iniciar a segunda etapa de vacinação contra a febre aftosa.
Conforme a Iagro, a campanha nestas duas regiões começa no dia 1º de novembro. No Planalto, onde estão cerca de 15,2 milhões de animais, os trabalhos vão até o dia 30 de novembro e os produtores tem até 15 de dezembro para fazer o comunicado a agência da vacinação.
Já no Pantanal, que tem um rebanho de aproximadamente 4 milhões de cabeças, em razão das dificuldades de acesso a algumas propriedades, a campanha vai até 15 de dezembro, e os criadores tem até o dia 31 do mesmo mês para informar a imunização ao órgão.
Segundo a diretora-presidente da Iagro, Maria Cristina Galvão Rosa Carrijo, desde o dia 1º de outubro estão sendo vacinados os animais que estão nos municípios da chamada zona de fronteira, antiga Zona de Alta Vigilância (ZAV), que compreende as propriedades que estão na faixa de 15 quilômetros de fronteira do Brasil com o Paraguai e a Bolívia.
Na região, estão sendo vacinados os animais dos municípios de: Porto Murtinho, Caracol, Bela Vista, Antônio João, Ponta Porã, Aral Moreira, Coronel Sapucaia, Paranhos, Sete Quedas, Japorã, Mundo Novo, Corumbá e Ladário.
O trabalho, conforme ela, deve terminar no dia 31 de outubro, mas se houver necessidade, principalmente em razão da imunização de animais em assentamentos, aldeias indígenas e comunidades quilombolas, o prazo pode ser prorrogado.
Conforme Maria Cristina, graças a soma de esforços entre os produtores rurais e o governo do Estado, Mato Grosso do Sul vem mantendo durantes as últimas campanhas um índice de imunização contra a febre aftosa nas campanhas em torno de 98%. “É um índice muito alto e demostra o comprometimento de todos contra a doença”, concluiu.
Fonte: Agrodebate