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Produtores rurais tiram dúvidas sobre o ITR 2018 em evento no sindicato rural

/ DIVERSOS

O prazo do ITR (Imposto Territorial Rural) finaliza no dia 28 de setembro. Entretanto, muitos produtores rurais ainda têm muitas dúvidas sobre a legislação que envolve o tributo. Sobre esse tema, o Sindicato Rural de Campo Grande realizou uma palestra na sede da instituição, nesta segunda-feira (03).

Aproximadamente 150 pessoas participaram do evento que contou com a palestra dos advogados Marcelo Guaritá, Manoel Borges e Diego Trindade, intitulada ITR - Atualidades e Aspectos Polêmicos.

Uma das abordagens foi como ocorreu a mudança da fiscalização do tributo com o convênio das prefeituras. “Em MS, entre 2008 e 2015, após a adesão dos municípios, a arrecadação saltou 319%, passando de 44,8 para 188 milhões de reais”, explicou Guaritá.

O advogado Marcelo Guaritá apresentou a linha do tempo da legislação. “A partir do momento que a prefeitura começa a fiscalizar, 100% do tributo fica para o município. Em Mato Grosso do Sul, 100% dos municípios são conveniados com a Receita Federal, sendo que o primeiro a aderir foi Brasilândia e o último foi Fátima do Sul em 2014.

Entre as dúvidas mais polêmicas, os especialistas falaram sobre a cobrança do tributo em relação à Reserva Legal e áreas invadidas. “No caso de Reserva Legal, não integra ao cálculo do ITR se averbada na matrícula ou declarada no CAR, já em caso de invasão, depende da prova sobre a perda da posse”, afirmou Manuel Borges.

Guaritá aconselhou os produtores rurais a ter um laudo em caso de contestação dos valores. “O documento é forte e traz segurança, se você tem um laudo dentro das regras exigidas na legislação, prevalece como instrumento de defesa”.

Após a palestra, houve um debate sobre o tema. Para o presidente do Sindicato Rural, Ruy Fachini Filho, a iniciativa cumpriu o propósito de levar informação. “A casa lotada é um resultado positivo e mostra que o sindicato está aberto ao associado, mostrando orientações ao produtor. Falta menos de um mês para o término do prazo. É preciso ficar atento”.  

 

Fonte: Agro Agência Assessoria