
O evento terá o mesmo conteúdo técnico nos dois dias de realização e é destinado a dirigentes de órgãos, entidades, instituições, técnicos e produtores rurais. O zoneamento consistiu na coleta de amostras do solo de 3 mil pontos do Estado. Essas amostras foram enviadas aos laboratórios da Embrapa Solos no Rio de Janeiro e também à Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz) da Universidade de São Paulo (USP), onde se identificou as características do solo de cada ponto e a quantidade disponível de água por milímetro quadrado de solo.
Os trabalhos se dividiram em três etapas, na primeira fase foram pesquisados 11 municípios da região Sudoeste, na segunda, 21 municípios do Pantanal e na terceira e última, 46 municípios abrangendo toda a bacia do Paraná. A planície pantaneira ficou de fora do zoneamento porque se trata de área de preservação ambiental. Essa é uma informação que os mapas oferecem: as áreas destinadas à reservas ambientais – tanto públicas quanto particulares.
Segundo o secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico Sustentável da Semadesc, Rogério Beretta, o zoneamento agroecológico é um instrumento técnico de grande importância para garantir o uso correto do solo, afastar riscos de degradação ambiental e elevar a eficiência da agricultura.
O zoneamento completo estará disponível na plataforma tecnológica do PronaSolos, programa da Embrapa Solos sediado no portal do Ministério da Agricultura, com links pelos portais da Semadesc e do GovMS. Os dados também serão disponibilizados na plataforma MS em Mapas e em aplicativo, que permitirá o acesso off-line das informações, o que facilitará o trabalho dos técnicos a campo.
Fonte:Semadesc