
Decorrida mais da metade do mês (ou 11 dias úteis de um total de 21 dias úteis em janeiro corrente) as exportações de carnes seguem em ritmo extremamente lento. Pior: correm o risco de apresentarem o pior resultado mensal da corrente década, visto que a receita média diária do período, da ordem de US$47,5 milhões, corresponde ao menor valor registrado nos últimos 60 meses, ou seja, desde fevereiro de 2010.
Nesse contexto de fracas expectativas, nenhuma das três carnes escapa. Comparativamente a janeiro de 2014, volume e receita da carne suína projetam, por ora, decréscimo de mais de 37%, os da carne bovina de mais de 25% e só a carne de frango sinaliza queda menos violenta – de 6,5% no volume embarcado e de 11,7% na receita cambial.
Porém, os dois resultados diferentes apresentados pelo frango indicam que o produto vem enfrentando forte retrocesso também no preço médio, por ora de 5,5%. Isso não está ocorrendo com as carnes bovina e suína, ambas apresentando ligeiro ganho de preço em relação a janeiro do ano passado.
No tocante ao frango, especificamente, o volume embarcado em 11 dias sugere embarques totais, no mês, de pouco mais de 252 mil toneladas, ou seja, quase 20% a menos que o alcançado no mês anterior, dezembro de 2014.
Já o preço médio atual, se mantido, retrocederá aos níveis de 2010, ano em que a carne de frango in natura exportada pelo Brasil obteve no mercado internacional valor médio pouco superior a US$1.670,00 por tonelada.
Fonte: Avisite