DIVERSOS | 03/11/2022

Crédito de Carbono: Sindicato Rural esclarece como medir e para quem comercializar esse ativo ambiental

Especialistas garantem que MS tem alta aptidão para comercialização de crédito de carbono

 

Com a meta de atingir o status de Carbono Neutro até 2030, Mato Grosso do Sul conta com uma série de iniciativas a fim de contribuir com os setores produtivos. Mas como saber o nível de emissão? Para quem comercializar o crédito gerado na propriedade rural? A fim de contribuir com os produtores rurais e responder essas questões, o Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho (SRCG), prepara um evento para a próxima terça-feira (8), a partir das 7h30. O evento é gratuito e as inscrições são feitas pelo telefone (67) 3341-2151.

 

Na programação do evento, dois palestrantes devem tirar dúvidas dos produtores rurais, Leandro Martins, da Produzza AgroAmbiental e Marcelo Sampaio, da MSI Partners. “Traremos profissionais com a capacidade de esclarecer quais são, de fato, as vantagens do crédito de carbono. Vamos em busca de respostas sobre como medir, quais os custos e qual o caminho a percorrer para comercializar esse crédito gerado na propriedade rural”, pontua o presidente do SRCG, Alessandro Coelho.

 

“O principal conteúdo que traremos são os projetos que devem ser feitos dentro das fazendas. Nada mais é que um levantamento que nos direciona, apontando se essa área serve para se chegar ao valor de mensuração do crédito que ela gera”, esclarece Leandro Martins, pós-graduado em negócios ambientais. “Para que o projeto seja viável, deve ser a partir de 10 mil hectares de mata na fazenda, mas em um contrato só, podemos unir vários produtores”, acrescenta Martins.

 

Segundo o técnico, uma empresa faz o projeto e, em parceria com uma segunda empresa, pode fazer a certificação dessas áreas e dos créditos. E por fim, entra uma entidade financeira, que faz a comercialização dos créditos de carbono com um fundo europeu, por exemplo.

 

“Já temos comercialização concretizadas, mas nosso desafio é justamente colocar essas áreas de diferentes propriedades, em um contrato só. Mato Grosso do Sul tem muita reserva, há uma aptidão muito grande para esse perfil de negócio. Só na minha tutela, que viraram cotas de reserva, já são 184 mil hectares, que participarão dos contratos”, finaliza o representante da Produzza Agroambiental.

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