Capitão Contar promove audiência pública sobre desafios da atividade leiteira em MS
Mato Grosso do Sul tem a vocação agropecuária e é referência em produção e produtividade, tendo no agro um dos seus pilares econômicos, porém quando o assunto é o setor leiteiro, os produtores rurais ainda sofrem muitas dificuldades. Para tentar buscar soluções para alavancar esse mercado no Estado, o deputado estadual, Capitão Contar (PSL), realizará uma audiência pública com o tema: "Desafios da Atividade Leiteira em MS". O evento será na segunda-feira (11), às 13 horas, no plenário Júlio Maia, na ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul).
Segundo Capitão Contar, que é vice-presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária e Políticas Rural, Agrária e Pesqueira, participarão do evento representante de todos os elos da cadeia produtiva - dos produtores rurais, da indústria, do Governo, além de especialistas na área leiteira para discutir, analisar e propor soluções ao setor para ganhar destaque na economia do nosso Estado.
"O setor leiteiro é estratégico para Mato Grosso do Sul e precisa ser tratado com tal, temos total condição de avançar e ocupar um espaço de destaque no cenário nacional, considerando que o nosso produtor rural tem caminhado para a profissionalização e tem adotado um perfil empreendedor. Hoje, estamos no 19º no ranking nacional na produção de leite, mas tenho convicção que podemos avançar muito mais, ouvindo e dando estímulos a esta cadeia produtiva", reforça o vice-presidente da Comissão na ALMS.
Informações técnicas mostram que um dos pontos para que o produto não emplaque em Mato Grosso do Sul seria a escassez da matéria-prima, fato este que impacta negativamente na indústria, causa ociosidade em todas as etapas do processo de produção.
Dentre as principais reclamações, relatadas pelo setor produtivo, estão os pequenos produtores de leite em relação, por exemplo, ao ICMS maior que outros estados para as operações interestaduais, dificultando o escoamento da produção, alto custo de captação do leite, em razão das estradas mal conservadas, do alto custo do diesel em MS e da pouca quantidade de leite transportada (litros de leite por quilômetro rodado).
Assessoria Dep. Contar