Controle de pragas na avicultura: medidas preventivas e no manejo do ambiente
Muitas espécies se adaptaram aos nossos modelos de produção animal e vegetal, em níveis toleráveis ou em competição direta por abrigo, alimento e água
Muitas espécies se adaptaram aos nossos modelos de produção animal e vegetal, em níveis toleráveis ou em competição direta por abrigo, alimento e água. Algumas possuem significativo potencial de dispersão de patógenos, comprometendo a segurança sanitária do plantel e a segurança alimentar do produto final. Com ênfase nestas expectativas, devemos adotar medidas a minimizar a presença de pragas e para algumas espécies a completa isenção, ou tolerância zero. A afirmação é de Marcos Potenza, Pesquisador Científico/Instituto Biológico/APTA, que assina artigo publicado na edição de agosto da Revista do AviSite.
Segundo ele, na avaliação de novos modelos de produção devemos considerar a exclusão ou limitação de ocupação e proliferação das pragas, como um dos objetivos, somado aos ganhos de produtividade e rentabilidade.
Marcos destaca: “A modernização é uma oportunidade para melhorar os sistemas de produção e reduzir custos e riscos associados ao controle químico das pragas. O conhecimento da biologia e comportamento de moscas e roedores por exemplo, nos auxilia na adoção de medidas preventivas e no manejo do ambiente produtivo como um todo”.
Sobre os roedores, animais competem diretamente com o homem e suas criações zootécnicas por alimentos, o autor afirma que as perdas ainda podem ser maiores se considerarmos a contaminação das rações por urina e fezes, rompimento de sacarias, roeduras em lonas, fiação e embalagens.
Entre as medidas sanitárias sugeridas estão: Manter a área externa limpa: sem entulhos e materiais empilhados. Mato e grama devidamente aparados. Poda de galhos de árvores que se projetem sobre as construções. Armazenamento adequado e protegido de rações, grãos, farelos.
Fonte: Avisite