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Cooperativa do Sul apresenta oportunidades para suinocultores em MS

/ DIVERSOS

A Cooperativa de Produção e Consumo Concórdia (Copérdia) que atua em Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, está em processo de expansão para Mato Grosso do Sul, com a finalidade de associar produtores rurais, que já operam ou tenham interesse na suinocultura. Até 2023 a cooperativa pretende somar 31 barracões em propriedades rurais de MS, cada um alojando cerca de 1.134 suínos, gerando emprego e renda na região.

 

“Nosso trabalho está pautado em produzir suínos para a Cooperativa Central Aurora, que nos oportunizou aumento de cotas de abates para o frigorífico de São Gabriel do Oeste, FASGO. Assim, temos o desafio de implantar o fomento de suinocultura nessa região de Mato Grosso do Sul”, explica Rodrigo Rosa, técnico em suinocultura da Copérdia.

 

Ele explica que já existem cooperativas ligadas à Aurora no Estado e que a Copérdia vem para ser mais uma opção de produção ao pequeno, médio e grande produtor. "Queremos dar oportunidade aos produtores e fortalecer o verdadeiro espírito cooperativista que valorizamos diariamente”.

 

De forma estratégica e de acordo firmado entre as direções das duas cooperativas, Copérdia e Cooasgo, foi acertada a atuação nos municípios de Jaraguari, Campo Grande e Corguinho, principalmente,  para a implantação de instalações de seus futuros associados. "Temos contato com a equipe técnica da Cooasgo colaborando com ajustes em casos de necessidade na regiõe. E este alinhamento traz ganhos e também maior segurança aos produtores das duas cooperativas, pelo comprometimento e parceria entre ambas”, completa Rodrigo.

 

A Copérdia atua no sistema de integração, em que a cooperativa fornece todo o suporte técnico, insumos como: ração, medicamentos e os leitões. Ao produtor rural, enquanto suinocultor, cabe o investimento em instalações e mão de obra para o trabalho de manejo do dia a dia.

 

Segundo a simulação apresentada pela Copérdia, à diretoria do Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho (SRCG), após o ciclo de engorda do leitão, que leva cerca de 105 dias, o suinocultor pode receber até R$ 50 por cabeça, desde que cumpra com as metas de conversão alimentar, mortalidade e assertividade de peso de carcaça, individual e média do lote.  O valor já contempla o montante proposto pelo Programa Leitão Vida, do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul.

 

Os interessados em entrar na atividade ou expandir, deverá entrar em contato com o Sindicato Rural de Campo Grande, por meio do whatsapp (67) 99988-2840 e o representante da cooperativa agendará uma visita técnica. “É uma oportunidade para o produtor rural sul-mato-grossense que busca diversificar os rendimentos da propriedade. A suinocultura está em franca expansão e o formato de trabalho, além de seguro, apresenta-se atrativo, levando em consideração o conjunto: que soma desde assistência técnica até a logística e genética”, sinaliza o presidente do SRCG, Alessandro Coelho, ao lembrar dos dejetos, que ainda podem alavancar as pastagens, para a bovinocultura de corte e de leite, além de lavouras na região.

 

“O processo é simples, iniciando com uma visita ao produtor interessado no assunto. Neste momento, fazemos uma avaliação do local, avaliando acesso à propriedade como estradas em geral e distância da malha asfáltica a qual, deseja-se menor distância possível. Avaliamos o perfil do produtor, prestando atenção maior em alguns pontos como: possibilidade de sucessão familiar na atividade, capacidade financeira de investimento e gerenciamento da atividade e se possui outras atividades ligadas ao agro. E, na sequência, orientamos o produtor quanto ao licenciamento ambiental. Temos um zelo muito grande na orientação dos investimentos, pois o projeto em sua linha do tempo, traz ganhos financeiros interessante ao produtor e a qualidade das instalações, padronização das mesmas e o bom manejo, são essenciais para este bom desempenho”, diz Rodrigo.

 

Atualmente a Copérdia atua em mais de 200 municípios e tem em seu quadro social mais de 17.000 associados e cerca de 1.400 colaboradores que atuam em diferentes atividades: suinocultura, avicultura, agricultura, bovinocultura de leite, postos de combustíveis, compra e venda de cereais, lojas agropecuárias supermercados, tratamento de madeira, postos de resfriamento de leite, fábrica de rações e usina fotovoltaica.