Energia solar gera renda, reduz custos e aumenta a lucratividade da fazenda
Mato Grosso do Sul tem muito a se desenvolver no uso de energias renováveis, temos insolação praticamente o ano todo e não usufruímos para independência energética na agropecuária. A afirmação é do engenheiro eletricista, Sérgio Oliskovicz, palestrante da última Reunião Jantar de 2019, realizada pelo Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho (SRCG), nesta sexta-feira (22).
“Na matriz energética brasileira, apenas 1% é solar. Os produtores rurais sofrem diariamente com interrupções, distância, descargas devido ventanias, queda de galhos e por outros fatores. Cerca de 10 horas sem energia em uma propriedade, pode causar perdas irreparáveis dependendo da atividade da fazenda”, destacou o engenheiro, representante da SO Engenharia e Consultoria LTDA.
Segundo o palestrante os Investimentos em energias renováveis, solar ou hídrica, podem acarretar em uma economia de 85% a 90% nas propriedades rurais. “As placas voltaicas eram muito caras, mas o mercado está aumentando e o preço caindo”, justifica o engenheiro ao alertar que independente da atividade, trata-se de um investimento viável.
Para o presidente do SRCG, Alessandro Coelho, o investimento em energia renovável tem se tornado indispensável para o setor. “Não podemos ficar dependentes de uma concessionária, muito menos dos impostos. Infelizmente Mato Grosso do Sul possui uma das energias mais caras do país”, lembrou Coelho ao citar os avanços da agropecuária, que torna evidente a necessidade de outras alternativas, que fujam do modelo tradicional de abastecimento elétrico.
Cerca de 70 pessoas participaram da última Reunião Jantar de 2019, na sede do SRCG.
Assessoria de Imprensa SRCG
Agro Agência Assessoria