Homenagens marcam posse da nova diretoria do SRCG
A posse da nova diretoria do Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho – SRCG, liderada pelo presidente reeleito, Alessandro Coelho, ocorrida nesta terça-feira (8), foi marcada por homenagens à personalidades do agronegócio sul-mato-grossense. Arão Antonio Moraes (in memorian) ex-diretor do Sindicato, e a pecuarista Angela Maria Marini Ferreira, tiveram suas histórias valorizadas pela entidade e reconhecidas por autoridades sul-mato-grossenses.
Por seu histórico na suinocultura do Estado e pelo perfil empreendedor e inovador na pecuária de corte e na agricultura, a família de Arão Antônio Moraes, recebeu homenagem do Sindicato. O 1º Prêmio de Agrojornalismo do SRCG, será um tributo ao ex-diretor, que dará nome à edição do evento, que acontecerá no dia 11 de junho, durante o Interagro. O presidente reeleito do SRCG, Alessandro Coelho, entregou à família uma réplica do troféu do Prêmio, como agradecimento a todo empenho do senhor Arão, que foi nomeado pela entidade, como pai da suinocultura em Mato Grosso do Sul.
E pelo dia da mulher, a segunda homenagem que ocorreu durante a posse da nova diretoria foi para a produtora rural, professora de matemática e psicóloga, Angela Marini. Ela foi escolhida para representar todas as mulheres produtoras rurais do estado, para receber uma lembrança do Sindicato, devido seu perfil de luta e empreendedor.
Angela, até fevereiro de 1996 atuava como professora de matemática e ia a Fazenda aos finais de semana e não conhecia nada desse negócio. Com a perda repentina do marido, após um infarto fulminante, iniciou sua história de superação. Ela precisou assumir os negócios da família, e ainda sustentar seus 3 filhos que estudavam fora de Campo Grande.
Determinada, decidiu calçar as botas, arregaçar as mangas e ir para o campo, aprender na prática. Tarefa que, segundo ela, não foi fácil. Para isso, foi necessário trocar de equipe 3 vezes e participar de encontros com técnicos especializados e descobrir que precisava modernizar seu sistema de produção. Investiu em genética, cercas, bebedouros e pastejo rotacionado. Ratreou o rebanho para ingresso na Lista Traces e acesso à premiação da Cota Hilton, passou a suplementar os bezerros com creep feeding, a fim de desmamá-los mais pesados, e investiu IATF. Esse conjunto de medidas deu excelentes resultados e assim ela está há 26 anos à frente dos negócios, se intitulando como empresária rural, e ainda voltou a estudar e se formou em psicologia, profissão que atua até hoje.
Diego Silva / Agro Agência