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Instituto Arara Azul pede apoio de produtores para mapear mortes de animais

/ DIVERSOS

O Instituto Arara Azul busca o auxílio de produtores rurais para mapear a mortalidade das arara-azuis em Mato Grosso do Sul. O pedido de apoio foi uma das pautas apresentadas a

lideranças do Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho durante reunião realizada em maio.

 

Segundo a entidade, reconhecida internacionalmente por realizar estudos para a conservação da espécie há quase 30 anos, foram identificadas 189 carcaças da ave em propriedades de Mato Grosso do Sul e em Mato Grosso, de 2015 a 2019. O problema está ocorrendo com as araras-azuis adultas em vida livre no Pantanal e os órgãos oficiais de defesa sanitária já foram notificados. Até agora, as pesquisas realizadas descartaram a ocorrência de doenças de notificação obrigatória, como influenza aviária e doença de Newcastle.

 

“As investigações continuam e é importante receber informações sobre o encontro de araras mortas no Pantanal para ajudar no mapeamento desses locais e, quando possível, a equipe do projeto vai até o local para a coleta de material e posterior análises, fatos importantes para a identificação das possíveis causas”, explica a presidente do Instituto Arara Azul, Neiva Guedes, também professora doutora do Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional da Uniderp.

 

A bióloga esclarece que nos exames e análise laboratoriais das carcaças encontradas foi descartado qualquer risco para a saúde humana ou de outros animais. A arara-azul está na

lista vermelha das espécies ameaçadas de extinção, elaborada pela IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza, na sigla em inglês), e devido ao alto grau de vulnerabilidade exige cuidados especiais para a sua conservação na natureza.

 

Outras formas de apoio

Entre as várias formas de apoiar os projetos do Instituto, existe a possibilidade de doação financeira e ainda obter benefícios fiscais. O Art. 13, § 2º, da Lei n. 9.249/1995 enumera a possibilidade de doações efetuadas pelas pessoas jurídicas (Empresas de Maior Porte), optantes pelo regime de tributação pelo lucro real. Para isso é preciso solicitar ao profissional de contabilidade que informe à Receita Federal. O regulamento prevê o limite de 2% do lucro operacional da pessoa jurídica, antes de computada a sua dedução.

 

Para mais informações podem ser obtidas com o Instituto Arara Azul pelo telefone (67) 3222-1205, ou e-mail contato@institutoararaazul.org.br. A organização está situada na Rua Klaus Sthurk, n. 106, Jardim Mansur, em Campo Grande.

 

Foto Kefany Ramalho