NÃO HÁ VIOLÊNCIA MAIOR QUE A INVASÃO diz o Presidente do nosso Sindicato.

O Presidente do Sindicato Rural de Campo Grande, acredita sim que violência gera violência, e para ele não há violência maior que a invasão, expulsão, esbulho, diz - Se o proprietário não reagir naquele momento é porque ele é um santo, ele é da paz e do amor, sentencia.

Portanto, para ele o invasor é quem incita a violência que pasmem até agora não ocorreu, são oitenta fazendas invadidas e nenhuma morte, - Isto é a maior prova que os fazendeiros são tolerantes, de paz e confiam, cegamente, na justiça.

O Presidente alega também que quem tem carteira de motorista ou motorciclista, isto é, fez e foi aprovado no psicotécnico, é cidadão comum, como todos os outros, pois tem capacidade de discernimento e total compreensão dos fatos, sabe perfeitamente o que é certo e o que é errado, dispensando assim o apoio, auxílio, tutela do Ministério Público Federal.

Pondera ainda não entender porque alguns setor da imprensa seja claramente contrária ao fazendeiro. - Nós trabalhamos no sol, nós suamos dia após dia e pagamos tributos é só o que nós fazemos, mesmo assim somos tratados com parcialidade. Por que ? 

Sugere ainda a título de esclarecimento o seguinte raciocínio:

A CNA vai demarcar agora. Se acontecer isso não haverá demarcação, não serão encontradas terras índigenas. Ora se a CNA não pode ser autora exclusiva da demarcação a FUNAI, antiga, SPI, Serviço de Proteção ao Índio, também não pode pelo mesmo motivo, é parcial, consequentemente todas as terras serão consideradas indígenas. 

Dá para entender a revolta dos fazendeiros ? Contra o procedimento demarcatório, isto sem levar em conta o verbo que está no tempo presente lá no artigo 231 da CF, ou seja, pega-se uma imagem de satélite em 1988 e regularize a ocupação de fato existente naquela ocasião, caso existisse.

- Enfim, há muita coisa errada nesta história toda que precisa ser esclarecida, debatida, em nome da paz social. E contamos com todos vocês para que isso ocorra na maior calma e imparcialidade possível. Sentencia.