Para Kátia Abreu, invasões são terroristas e demonstram preconceito com produtor
A senadora Kátia Abreu (TO), que também é presidente da CNA (Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil), está em Campo Grande para apoiar o movimento ruralista “Leilão da Resistência”. Ela conversou com produtores e manifestou suas ideias para acabar com o conflito por terras no País. Kátia citou o preconceito que a classe sofre e afirmou que as invasões ocorridas no Estado são terroristas.
“Precisamos estar atentos em todas as circunstâncias onde o direito de propriedade está ameaçado”, afirmou. “Depois que estado de direito esta na base da democracia, nós temos que estar vigilantes a qualquer ação disfarçada por qualquer outra bandeira”, completou.
Para Kátia, um preconceito contra o setor da agropecuária e a propriedade privada atrasa o desenvolvimento do País. “Pessoas que não gostariam de viver em democracia deveriam viver em outros lugares”, disse, se referindo a ações da Funai (Fundação Nacional do Índio).
Já as invasões de terras foram classificadas pela senadora como atos de “terrorismo”. Para ela, os produtores não conseguem se defender dos indígenas e ainda têm que ter cuidado para que nenhum deles fique ferido em possível confronto, até mesmo com a polícia.
“Sempre colocam a culpa nos produtores rurais. Falam que nós somos violentos e truculentos. Além de ser invadido e ver nosso direito afetado, nós temos que nos preocupar porque sempre a corda arrebenta para o lado mais fraco”, avaliou.
Soluções – Para Kátia, a descentralização do poder ajudaria por fim nos conflitos. Dessa forma, ela pontua que só governantes regionais conseguem entender a cultura de cada área disputada. “Ninguém melhor que parlamentares, que representam seus estados e municípios, para poder definir sobre isso”, afirmou.
Diversas ações estão em andamento para que a demarcação de terras seja concluída. “Começando pelo Congresso. Temos regulamentação no Senado onde permite que terras indígenas possam ser indenizadas se forem declaradas de índios e o produtor tenha documento. Tem a PEC 215 que escolhe de quem é a decisão de determinar se a terra é indígena. E outro projeto de lei que diz que terra invadida não pode ser demarcada”, lembrou.
FONTE CAMPO GRANDE NEWS