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Preço da soja ultrapassa R$93, Dourados atinge R$81

/ DIVERSOS

Valores estão bem mais elevados que a média de agosto, inclusive em praças mais distantes dos portos como em Dourados (MS) e Cascavel (PR)

Há muito tempo o preço da soja não experimentava patamares tão elevados no mercado interno brasileiro. Muito por conta do embate comercial envolvendo China e Estados Unidos. Nesta quarta-feira, dia 5, os valores negociados no porto de Paranaguá superaram os R$ 93 por saca, marca que não era vista desde meados de julho de 2016. A média dos primeiros meses de setembro nesta praça também permanecem acima dos R$ 92 por saca, conta R$ 89,7 do mês anterior.

Os portos de Santos (SP) e Rio Grande (RS) também seguem registrando preços acima dos R$ 90 por saca na média, sendo que nesta quarta chegaram a R$ 91 e R$ 92 respectivamente. No mês passado, o porto paulista obteve uma média de R$ 88,5 por saca, enquanto o gaúcho marcou R$ 89,8 por saca.

Nas praças mais distante dos pontos de exportação, como Dourados (MS) e Cascavel (PR) os preços atuais também superam em muito a média de agosto, com R$ 81 e R$ 86,5 por saca respectivamente. No mês anterior, na mesma ordem, os valores médios foram de R$ 79,3 e R$ 83,5 por saca.

Em Chicago os preços estão estagnados

Os contratos da soja em grão registram preços estáveis nas negociações desta quarta na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado busca suporte na decisão da Argentina de taxar as exportações de grãos do país, fato que pode aumentar a demanda pelo produto norte-americano para exportação.

Os contratos com vencimento em novembro de 2018 operam cotados a US$ 8,43 por bushel, queda de 0,5 centavos de dólar por bushel, ou 0,05%.

Ontem, os contratos fecharam com preços mistos e perto da estabilidade. O cenário fundamental continua sendo um fator de pressão para as cotações, ao combinar expectativa de safra recorde no Brasil e enfraquecimento da demanda. A preocupação com a peste suína na China e a disputa comercial entre o país asiático e os Estados Unidos ainda pesam sobre os preços.

Fonte: Projeto Soja Brasil