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SRCG busca alternativa para importação de insumos via porto de Buenos Aires

/ DIVERSOS

Adida na Argentina confirma que deve haver melhorias no transbordo local

 

O presidente do Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho (SRCG), Alessandro Coelho, reuniu-se com a adida do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que fica na Argentina, Priscila Rech Moser Pinto, a fim de buscar alternativas que possam facilitar a importação de insumos agropecuários, via porto de Buenos Aires.

 

Segundo Priscila existe sim a possibilidade de aumentar esse volume de importação e atender a demanda de químicos e fertilizantes, privilegiando o produtor brasileiro, principalmente devido à desvalorização do peso argentino.

 

Ao avaliar o desenvolvido do transporte pelas hidrovias, o presidente do SRCG alertou que o Estado pode ter inúmeras vantagens. “Se tivéssemos mais eficiência, poderíamos tornar regiões brasileiras muito mais competitivas. O rio é muito importante. Nossa intenção é estreitar contatos, com o objetivo de que o produtor possa exportar sua produção e trazer produtos da Argentina. Isso pode fortalecer e desenvolver muito o sul do nosso estado, de forma eficiente e econômica”, esclare Alessandro Coelho.

 

Outra pauta bastante abordada na reunião foi o sistema de transbordo da produção sul-mato-grossense, no porto de Buenos Aires. Ao chegar no porto argentino a produção passar por uma avaliação e uma nova emissão de certificado, para que possa seguir até o destino final.

 

Sobre a situação, Priscila esclareceu que este tema está na agenda da comissão de hidrovia da Argentina, e que há conversações frequentes com os vizinhos: Paraguai, Uruguai e Brasil.

 

“Macri, em sua gestão, enviou para esses países a proposta para regular essa relação. Aguardamos avaliação técnica para poder emitir a instrução normativa. No início de outubro devemos cobrar os argentinos sobre a situação”, pontua a adida. “Uma segunda notícia é que, recentemente, a Argentina anunciou que vai estatizar a hidrovia. E não sabemos o tamanho do impacto nessa tratativa, mas está no meu radar, e devemos levantar mais informações técnicas”, apresenta Priscila.

 

“Hoje existem algumas dificuldades no transbordo, principalmente na parte legal na Argentina, mas esperamos agora trabalhando juntos com a Priscila, que a gente consiga algumas modificações, que vão facilitar muito e viabilizar a exportação para Porto Murtinho. Ela também nos auxiliará na parte de inspeção no porto, em Porto Murtinho, para que haja problemas na falta de fiscalização”, finaliza o presidente do SRCG.

 

Diego Silva/Agro Agência