BioUrja irá investir US$ 140 milhões no Estado
A BioUrja Agroindústria anunciou que irá realizar investimentos em Chapadão do Sul para instalar a primeira indústria de fracionamento de milho de Mato Grosso do Sul. A informação foi passada para empresários de Estado na última quinta-feira (17), em uma reunião realizada no Edifício Casa da Indústria, em Campo Grande.
O empreendimento, que deverá entrar em operação em 2016, gerará 100 empregos diretos, absorvendo a produção de milho da região como matéria-prima para a fabricação de etanol hidratado e anidro, além de fazer o processamento de farelo de milho de alto valor proteico (Dries Destilled Grain with Solubles - DDGS), produção de Dióxido de Carbono (CO2) e cogeração de energia. Para o presidente da Fiems, Sérgio Longen, a implantação da indústria representa a diversificação da economia de Mato Grosso do Sul.
"Cada vez mais estamos presenciando a transformação da matéria-prima estadual em produto acabado. Mato Grosso do Sul avança com tecnologia e agregação de valor e o Sistema Fiems será parceiro da BioUrja, pois entendemos que será um empreendimento muito importante para a região de Chapadão do Sul. Temos todos de colaborar com o processo, Fiems, Famasul e Fecomércio para que o desenvolvimento continue ocorrendo", declarou, completando que o Estado está sendo inserido em um grande investimento que vai agregar valor a produção local.
O diretor-corporativo da Fiems, Jaime Verruck, afirmou que o Sistema Indústria acompanhou todo o processo de chegada da BioUrja ao Brasil. "A Fiems atuou como facilitador do processo e, em um segundo momento, estamos preparando um plano para qualificação da mão-de-obra para quem vai operar indústria a partir de 2016", disse.
Por fim, o vice-presidente da BioUrja no Brasil, Marcos Machado, ressaltou que Chapadão do Sul reuniu todas as condições para implantação da indústria de fracionamento de milho. "Encontramos as melhores condições devido à capacidade de produção de milho e de material humano para trabalhar na empresa. Nosso compromisso é formarmos o máximo de maio de obra dentro do município", destacou, reforçando que a pretensão é utilizar 350 mil toneladas de milho por ano para produção de 150 milhões de litros de etanol, 100 mil toneladas de concentrado protéico (DDGS), 80 mil toneladas de CO² e quase 20 mil toneladas de óleo de milho. "Estamos trazendo para o Brasil essa tecnologia pioneira dos Estados Unidos", pontuou.
Fonte: Luciana Recio - Capital News (capitalnews.com.br