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Economia do Estado é prejudicada em razão dos constantes conflitos indígenas

/ SINDICAL

O economista Pedro Pedrossian Neto, de 32 anos, que atualmente mora em Campo Grande após voltar de uma estada desde a adolescência na cidade de São Paulo, onde trabalhou por cinco anos na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) na área internacional, disse em entrevista à reportagem doCapital News, durante visita ao site, que o conflito entre índios e produtores em Mato Grosso do Sul acaba por atrapalhar a economia do Estado. “Os produtores querem resolver essa questão”, disse.

Por ser produtor rural em Miranda, está em contato com outros produtores de MS, e analisa como desestimulador as recorrentes invasões de terra por parte dos índios e a inércia de o governo federal em solucionar o problema que deixa o Estado mal visto aos olhos internacionais.

Atrás de números que comprovem a tese, fomos atrás da Federação de Agricultura e Pecuária (Famasul), que disponibilizou a assessora técnica para assuntos econômicos Adriana Mascarenhas, quem mostrou dados sobre o impacto da disputa, principalmente na região cone-sul.

São 12 os municípios mais afetados, principalmente por serem mais fortes na agropecuária. Mas não somente essa área é afetada, como o comércio e indústria, porque o agronegócio chega a representar até 97% da receita dos municípios.

A cidade de Caarapó, por exemplo, reduziu em 118 o número de vagas formais no mercado de trabalho no ano passado por conta das invasões, tendo aberto 1.795 postos. “A Federação trabalho no sentido de resolver o problema”, contou Adriana.
 


Fonte: Gabriel Kabad - Capital News (www.capitalnews.com.br)