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Empresa familiar foi tema da 3º edição do Papo de Mulher no SRCG

/ DIVERSOS

Finalizando a agenda de eventos do ano, o Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho (SRCG), realizou a terceira edição do Papo de Mulher. O encontro, que reuniu cerca de 80 pessoas, trouxe para discussão a temática “Empresa Familiar: a diferença entre deixar e transmitir o legado de uma família”.

 

A administradora de empresas e coach Beatriz Brito provocou os participantes mostrando as reais diferenças entre “fazendão” e empresa. “Como você trata sua propriedade rural?” Com essa indagação ela mostrou que existe diferença entre ser conhecido como filho do dono ou como profissional, com papéis bem definidos. Entre retirar uma mesada ou salário e dividendos, e se as regras são regidas pela cabeça do dono ou se existem políticas definidas e formalizadas.

 

“Quando se tem uma empresa familiar, existem alguns dilemas que precisam ser resolvidos. É preciso saber diferenciar a relação família e empresa, para que um não atrapalhe o outro”, explicou a administradora.

 

A diretora do SRCG, Luciana Gabas, falou sobre a importância de a entidade promover o debate, e da necessidade de começar a discutir a temática, que é tão comum dentro do

setor.

“É um grande desafio, principalmente no setor do agronegócio. Temos a cultura de que as fazendas e propriedades eram deixadas para a família através de heranças e nunca houve a preocupação de como seria recebida essa propriedade. Então, grande parte dos descendentes que recebem herança ou propriedade acabam vendendo, pois não sabem como trabalhar e administrar o meio”, finaliza Luciana.

 

Agro Agência