
O programa Ilumina Pantanal que leva energia limpa por meio de fontes renováveis para mais de 2.900 famílias em Mato Grosso do Sul foi premiado como boa prática nacional pela FGV Energia, durante o I Congresso Brasileiro de Minas e Energia, que aconteceu em Brasília (DF). O prêmio foi entregue na noite de ontem (22) ao diretor-presidente da Energisa Mato Grosso do Sul, Paulo Roberto dos Santos, e à diretora-presidente da MSGás, Cristiane Junqueira, que representou o Governo do Estado na solenidade. A seleção das boas práticas foi realizada pela FGV Energia, uma das maiores instituições de ensino do Brasil, com critérios rigorosos e base técnica de análise apurada.
O programa Ilumina Pantanal, da Energisa, em parceria com Governo do Estado e Governo Federal, inaugurado em 2021, completou quatro anos com 2.975 famílias atendidas que passaram a ter acesso a energia elétrica mudando por completo a vida das comunidades. Além das famílias, foram beneficiadas com o projeto 6 escolas, impactando cerca de 300 crianças. Além da doação e instalação dos sistemas, a Energisa fez a doação de mais de 650 geladeiras. Com investimento de R$ 210 milhões, o projeto pôde levar energia elétrica nas áreas mais remotas e isoladas do pantanal sul-mato-grossense, por meio de fontes renováveis, respeitando e preservando a fauna e a flora locais.
Com a instalação das placas fotovoltaicas, a energia pode chegar nas casas de forma constante, limpa e sustentável — o que trouxe um ganho significativo para a qualidade de vida das famílias e a educação das crianças.
Sustentabilidade e cidadania
O Ilumina Pantanal, da Energisa Mato Grosso do Sul, representa um marco na inovação e sustentabilidade do setor elétrico brasileiro. Com investimento de R$ 210 milhões, o projeto levou energia limpa e confiável a 2.975 famílias da região pantaneira, preservando o bioma e garantindo inclusão social.
Entre os resultados alcançados destacam-se: 180 toneladas de CO₂ evitadas por ano, com geração solar e armazenamento em baterias; atuação social com impacto direto em comunidades: 6 escolas beneficiadas e mais de 300 crianças atendidas; integração ao Programa de Eficiência Energética, com mais de 650 geladeiras doadas e reconhecimento internacional com o 1º Prêmio Solar & Storage Live Awards 2021, na categoria inovação e geração solar.
Para o diretor-presidente da Energisa, o projeto reforça o compromisso da empresa em unir tecnologia, sustentabilidade e responsabilidade social, ampliando o acesso à energia e promovendo desenvolvimento para uma das regiões mais emblemáticas do Brasil.
“Na semana passada tive a oportunidade de estar com a minha equipe na região da Barra do São Lourenço, onde pudemos vislumbrar uma mudança muito positiva para as comunidades. Na escola Escola Estadual João Quirino de Carvalho – Toghopanãa, localizada na Aldeia guató Uberaba, encontramos a turma dos adolescentes estudando em um laboratório de informática, com ventiladores e em um ambiente muito confortável. Tudo isso só foi possível com a chegada da energia elétrica, algo que nos enche os olhos e o coração, por saber que fazemos parte dessa história”, afirmou Paulo Roberto.
Para o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, o prêmio é um reconhecimento ao trabalho exemplar realizado pela Energisa em parceria com o Governo do Estado e Governo Federal. “O Governo tem uma linha muito bem definida do MS renovável. O nosso grande foco é a geração de energia renovável, sempre olhando para o projeto Carbono Neutro 2030. O projeto Ilumina Pantanal foi reconhecido como o melhor projeto de energia solar em áreas isoladas do mundo. Então veja, o Ilumina foi uma solução de política pública, juntamente com a Energisa e o Governo Federal, que foi uma ideia até o momento inédita. Então é uma forma da gente conseguir levar cidadania a estas pessoas através da energia elétrica. Isso é fundamental e houve um reconhecimento nacional e internacional sobre como podemos dar esta dignidade a todas as pessoas no Pantanal, através de sistemas renováveis de energia elétrica e alto pacote tecnológico”, concluiu.
Fonte:Semadesc