Javali pode provocar danos na produção de milho e prejuízos para pecuária
Como população crescente em Mato Grosso do Sul, o javali pode causar estragos em lavouras e prejuízos também para a pecuária. O tema será debatido no painel “Impacto do javali na agricultura de Mato Grosso do Sul”, durante a 18ª edição do Showtec, evento agropecuário realizado pela Fundação MS, em Maracaju, de 22 a 24 de janeiro.
Em uma das palestras, no dia 23, ministrada pelo supervisor de Implementação da Programação de Transferência de Tecnologia da Embrapa Agropecuária Oeste, Euclides Maranho, e pelo engenheiro agrônomo Juarez Kalife Filho, será feita a avaliação de danos causados por javali em lavouras de milho.
O animal habitualmente ataca plantios no Mato Grosso do Sul, mas os prejuízos são maiores para produtores de milho e de cana-de-açúcar.
Conforme informou a assessoria de imprensa do Showtec, na safrinha 2013, conforme levantamento da Embrapa, até 10% de algumas lavouras de milho de Rio Brilhante foram destruídas pelos javalis.
O manejo e monitoramento sanitário do javali também serão discutidos no Showtec 2014, na palestra ministrada pela médica veterinária da Embrapa Suínos e Aves, Dra. Virgínia Santiago.
Ela explica que os javalis podem representar risco aos suínos domésticos, uma vez que são suscetíveis a diversas doenças comuns aos suínos e outras espécies animais, além de serem sujeitos a algumas zoonoses de importância em saúde pública.
O painel sobre o impacto do javali na agricultura será realizado no dia 23, a partir das 16h, no Showtec.
Evento
Destinado aos produtores rurais, técnicos agrícolas, acadêmicos, entre outros, o Showtec é uma feira anual onde são apresentados produtos e serviços ligados ao setor agropecuário, lançamentos, inovações tecnológicas, sistemas de produção, palestras técnicas e resultados de pesquisas que contribuem para a sustentabilidade do agronegócio brasileiro.
O evento que irá acontecer de 22 a 24 de janeiro de 2014, em Maracaju, é realizado pela Fundação MS e tem como principais apoiadores o Sistema Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS), Sistema OCB/MS e Aprosoja/MS (Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul) e conta com a participação de outras entidades e instituições de pesquisa.
Fonte: Anahi Zurutuza - Capital News (www.capitalnews.com.br)