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J.Bandeira: "Outra vez, os desmandos e a corrupção assombrarão o País?"

/ DIVERSOS

Convido o leitor (a) a analisar, inicialmente, as agruras vividas por Lula nos seus dois mandatos. Veja a declaração do filósofo Roberto Mangabeira Unger: “Afirmo que o governo Lula é o mais corrupto da nossa história nacional”. Lula levou-o ao Tribunal? Não. Porém, nomeou-o ministro do Estado, na SEALOPRA (Secretaria de Ações de Longo Prazo).

Marcos Valério, o homem do Trem Pagador do Mensalão, temendo sua condenação pelo STF, exigiu empenho de Lula pela sua absolvição, sob pena de provar que tudo sabia e assistia. Num país sério, seria o suficiente para meter os dois na cadeia. Mas, não aconteceu. Só o Marcos Valério, amarga na penitenciária. Lula, sempre de braços abertos com a corrupção, não teve coragem moral para dar explicações à Nação, quando o seu marqueteiro Duda Mendonça confessou que o PT, ao arrepio do Banco Central, depositou a seu favor, em conta no exterior R$ 10,5 milhões, por serviços prestados na campanha eleitoral de Lula.

Quando o Secretário Geral da ONU, Khofi Annan discursou na cerimônia de abertura da 15ª Cúpula Ibero-Americana, em Salamanca, em outubro/05, deixou Lula, presente no evento, no mais elevado constrangimento. Khofi Annan, exibindo Relatório de Transparência Internacional, sobre a corrupção brasileira, vasou do relatório o seguinte: “Estima-se que o volume de corrupção no Brasil, atinja R$ 390 milhões por ano”.

No auge do mensalão, o Senador Arthur Virgílio (PSDB-MA) bradou: “Estou dizendo aqui, na melhor das hipóteses, senhor Lula, o senhor é um idiota; na pior, o senhor é um corrupto. Para mim V. Exa. É o Ali-Babá”. Em vida, o Senador Antônio Carlos Magalhães: “A grande verdade que esse é um governo de ladrões. Tem homens sérios? Tem. No PT tem homens de bem? Tem. Mas no PT e no governo tem ladrões capitaneados pelo presidente Lula”.

Veja caro leitor (a), como Lula engendrou o mais elevado roubo patriótico a favor do seu filhinho Lulinha. Lulinha em 2002 era funcionário do Jardim Botânico de São Paulo, com salário de R$ 600,00. Transformado, em laranja, pelo seu pai, hoje, Lulinha é um dos maiores acionistas da FRIBOI e, pasmem, acaba de comprar um jato, pois, dizem que possui fazendas em Rondônia e que seu rebanho ultrapassa a 100.000 cabeças. Ainda, o laranja vendeu à construtora Andrade Gutierrez, parte da empresa de videogames que foi à falência, recebendo pelo ato final, a bagatela de 10 milhões de reais.

E no mandato da presidente Dilma? Começou por defenestrar da Casa Civil Antônio Palocci, por enriquecimento ilícito. Vem, depois, Alfredo Nascimento dos Transportes, despedido por superfaturamento das obras, cobranças de propina e formação de quadrilha. Wagner Rossi, ministro da Agricultura, acusado de cobrar propina de 2 milhões de reais numa licitação; no Ministério do Turismo, de Marta Suplicy, a PF apurou desvio de 4 milhões de reais, prendendo 8 membros da quadrilha. Tudo começou no governo Lula e continuando a delinquência no governo Dilma.

Agora, no dia 23/10/2014, o doleiro Alberto Youssef, caixa do esquema de corrupção na Petrobrás, revelou à Polícia Federal e ao Ministério Público, que Lula e Dilma Rousseff tinham conhecimento das tenebrosas transações na estatal. Mesmo assim, o PT adotando a corrupção como método de governo, não foi desconstruído nesta eleição presidencial.

Entretanto, parabenizo Reinaldo Azambuja (PSDB), que jogou limpo nas eleições para governador de Mato Grosso do Sul. Se o seu adversário Delcídio do Amaral (PT) compreendesse o legítimo papel que deveria desempenhar em relação a si e aos seus semelhantes, ter-se-iam evitado todos esses aviltantes ataques pessoais. Nenhum partido consegue, como o PT, usar propaganda desonesta, manipulação de fatos e exploração de inverdades para influenciar eleições. É o poder a qualquer custo.

Congratulo-me, com Antônio João (PDS), ex-senador, cuja campanha eleitoral para o Senado, revestiu-se no mais elevado nível, com propostas positivas para solucionar problemas. É a vontade eficiente de se apresentar ao eleitor. O indivíduo de vontade eficiente, incentivado por uma chama de um ideal, põe-se em campo sem vacilação, enfrenta a luta de fronte erguida, põe a serviço do seu objetivo todas as potências do corpo e da alma. Foi a tônica da campanha de Antônio João.

 

J.BANDEIRA - 

Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil aposentado, e ex-vereador da Capital

 

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