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Movimento ruralista contra invasões ganha adesão de comerciantes de MS

/ SINDICAL
21/11/2013
Fonte: Acrissul
 

Movimento ruralista contra invasões ganha adesão de comerciantes de MS

 

 

     O movimento ruralista de resistência à onda de invasões de terras por indígenas em Mato Grosso do Sul, liderado pela Acrissul e pela Fenapec (Frente Nacional da Pecuária) recebeu hoje o apoio da ACICG (Associação Comercial de Industrial de Campo Grande) e da Federação das Associações Comercial e Industrial de Mato Grosso do Sul

 

     Só a ACICG tem 4 mil empresas associadas em Campo Grande. No Estado todo a federação congrega cerca de 60 associações e mais de 60 mil empresas filiadas. A declaração de apoio foi dada hoje durante reunião ordinária da Associação Comercial. 

Durante o encontro das diretorias das instituições o presidente da Acrissul, Francisco Maia, demonstrou a preocupação dos ruralistas com a crescente onda de invasões de terras produtivas por indígenas em Mato Grosso do Sul, que reivindicam a ampliação das reservas, mesmo diante da proibição expressão da própria Constituição Federal. “O problema é que eles querem grandes áreas produtivas, como no Cone Sul do Estado, onde 21 municípios contabilizam grandes prejuízos com as invasões, afetando a cadeia do agronegócio como um todo”, afirmou o ruralista. E afeta principalmente o comércio do Estado que tem a sua maior fonte de renda baseada na agropecuária, sua principal vocação. Já subiu para 80 o número de propriedades invadidas, inclusive de pequenos e médios produtores rurais. 

No dia 7 de dezembro, a partir das 14 horas o movimento promove o “Leilão da Resistência”, um leilão de produtos doados e que marca o lançamento da mobilização nacional contra a invasão de terras por indígenas. Os recursos serão usados para organizar campanhas de conscientização da população na mídia, logística, assessoria jurídica, infra-estrutura para transporte de manifestantes e segurança nas áreas de risco de conflito. 

O presidente da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande, Omar Aukar, afirmou que a entidade endossa a iniciativa e que fará campanhas junto ao comércio para angariar doações para o leilão. Para ele, a violação do direito de propriedade traz desordem social e insegurança jurídica. 

Durante o encontro o presidente da Federação das Associações Comercial e Industrial de MS, Luiz Fernando Buainain, propôs a promoção de uma campanha com distribuição de cartazes e panfletos nas lojas, para mostrar a preocupação do setor com os prejuízos que as invasões de terras acabam provocando ao reduzir os investimentos no campo e afetar a vida urbana das pessoas. “Campo forte, comércio forte” é o slogan da campanha. 

Parte dos produtos que estão sendo doados para o leilão, como hortifrutigranjeiros, serão doados posteriormente para uma rede de outras instituições sociais que está sendo organizada pelas entidades promotoras do leilão que acontece no dia 7 de dezembro, a partir das 14 horas no Parque de Exposições Laucídio Coelho, em Campo Grande. Qualquer pessoa pode participar.