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Mudança no cultivo de mudas de seringueiras pode reduzir nematoides

/ AGRICULTURA

Defesa Agropecuária de São Paulo desenvolveu método de cultivo suspenso em sacolas plásticas com substrato.

O cultivo de mudas de seringueiras é, tradicionalmente, feito com as mudas em contato direto do solo. Mas, apesar de o sistema já funcionar há mais de 40 anos, ele traz algumas implicações na sanidade da planta, como ataques mais intensos de nematoides, uma praga de solo que ataca as raízes da cultura de seringueiras e de várias outras espécies vegetais como café, goiaba, olerícolas e soja.

– Muita vezes a muda é produzida durante dez a doze anos no mesmo local, isso aumenta consideravelmente a fonte de inóculo das pragas de mudas de seringueira – diz o engenheiro agrônomo da Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo, Paulo Fernando de Brito.

A preocupação com a sanidade da produção das mudas, a Coordenadoria de Defesa Agropecuária, desenvolveu um modelo de cultivo que promete reduzir as doenças e pragas. Trata-se do sistema de produção de mudas em bancadas suspensas, em sacolas plásticas com substrato.

–  O produtor tem como vantagens uma muda de melhor qualidade genética e sanitária, além de comprovadamente livre de nematoides – explica o agrônomo.

O sistema foi demonstrado durante a 21ª Agrishow, que encerrou na última sexta, dia 2, em Riberião Preto. O Estado de São Paulo é o maior produtor de borracha natural, sendo responsável por 55% da produção nacional.

 

 

RURAL BR AGRICULTURA/CANAL RURAL