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PRODUTORES RURAIS X INDÍGENAS: INVERSÃO DE VALORES

/ DIVERSOS

03/12/2013 - Produtores rurais x indígenas: Inversão de valores

 

José Roberto Teruel*

 

Neste Governo, o silvícula do Brasil têm mais prestígio do que o cidadão que paga seus impostos e está sujeito aos rigores da lei, contrário do índio que não tem nenhum compromisso perante a Constituição Brasileira e ainda são protegidos em nome da preservação étnica. O índio é um fora da lei segundo a própria Constituição.

No Brasil a lei da selva está sendo aplicada aos produtores rurais. Estamos assistindo a maior das agressões sofrida por essa classe, até hoje, imposta pelo Governo Federal. Quem está no comando da FUNAI? Será um Sociólogo? Será um Antropólogo? Um técnico, conhecedor dos problemas do campo, ou será um  político, cabo eleitoral do Governo Federal!!!.

É notório que a classe produtora rural nunca foi simpática ao governo do PT, temendo a reforma agrária. Este temor foi amenizado após os oito anos do Partido dos Trabalhadores no poder. Mas e agora? Até quando o produtor rural vai conviver com esse terrorismo?

Como justificar uma atitude insana de tamanha agressão. Tirar propriedades produtivas das mãos de cidadãos produtores que contribuem para o progresso e a riqueza da nação para entregar a silvículas que nunca trabalharam, nunca pagaram impostos e nem produziram um centavo de riqueza nacional.

Se partirmos do princípio de que os índios foram os primeiros habitantes destas terras até que os portugueses invadiram no ano de 1.500, todo o território brasileiro pertence a eles. O que está sendo feito é um precedente onde os índios poderão reclamar qualquer parte do território brasileiro. Por que a demarcação está sendo pontual apenas em terras produtivas e valorizadas, de varias partes do Brasil? Seria isso uma discriminação ou interesses ocultos?

Essa raça humana deve ser preservada no seu habitat natural com seus costumes e cultura. Sua sobrevivência deve ser da caça e da pesca. O Governo deveria demarcar as reservas na selva onde o processo evolutivo da espécie se desenvolvesse originalmente. Existe muito espaço na selva amazônica, não há necessidade de demarcar terras donde o progresso já chegou. Se estas terras pertencem aos índios, deveriam ter sido demarcadas quando ainda era selva preservando não só a etnia, mas também a biodiversidade.

Nas regiões de garimpo e extração de madeira, no Estado do Pará, onde os índios assumiram o controle das atividades, a extração de minério e de madeira, ilegais, continua agora com a participação dos índios que arrendam para o homem branco e recebem renda sem produzir nada. O que vemos hoje são índios desfilando com caminhonetes novas e até avião particular, naquela região.

Nas áreas onde os legítimos produtores foram expulsos, toda a estrutura produtiva ficou abandonada sem que os índios tivessem condições técnica ou cultural para continuar explorando. Algumas áreas os próprios produtores expulsos continuaram plantando mediante o pagamento de renda sobre a produção. Isso é uma extorsão dos índios encima do produtor que precisa pagar para produzir na propriedade que lhes pertence. Considerado ilegal o arrendamento de terras indígenas, estes produtores ainda correm o risco de serem punidos e presos.

Agora que o progresso chegou trazendo asfalto, comunicação, conforto e as terras valorizaram, aparece o índio dizendo ser dono de tudo. Por que não apareceu quando ainda era terra bruta sem conforto e sem valor. O progresso existente nessas áreas custou sangue e suor de cidadãos, verdadeiros heróis, que enfrentaram todo tipo de dificuldade expondo sua família, com filhos pequenos, a doenças e outros tipos de perigo. Onde estavam os índios nessa ocasião? Porque não reclamaram naquela época? Oportunismo? Ambição? Vigarice?

ESSA FUNAI PRECISA PASSAR POR UMA INVESTIGAÇÃO, algo muito estranho está acontecendo e os responsáveis não podem ficar impunes. Não é possível tamanha falta de bom censo, falta de respeito pelos direitos adquiridos legitimamente com trabalho. Foram vidas sacrificadas para alcançar o estágio atual. Não podemos permitir que políticos sem escrúpulos e funcionários públicos desonestos, de plantão, se achem no direito de praticar uma barbárie dessa natureza contra o cidadão trabalhador, contra a economia do País e contra todos os princípios da moralidade, da decência e do patrimônio adquirido com trabalho incansável, persistente e honesto. Aqui não existiu dinheiro na cueca, na meia, na mala preta, do mensalão ou propina de licitações, foi SUADO mesmo. A impunidade não pode prevalecer mais uma vez.

 

*Produtor rural de soja, milho, arroz e gado de cria de 1980 a 2000.

Empresário de Aviação Agrícola no ramo de pulverização aérea de lavouras de soja, milho, arroz e cana de 1972 a 2000.

Autor dos projetos agropecuário: Menos inflação com mais produção – lei da oferta e procura (1985), Estoque de alimentos: estratégia de combate à inflação (1986), Produção agropecuária: suporte econômico da nação (1988)

Especialização em Justiça Restaurativa - Escola Superior da Magistratura – AJURIS 11/11/2011. Porto Alegre/RS.

Pós-graduando em Psicopedagogia pela Universidade Anhanguera Educacional de Campo Grande/MS.


Fonte: José Roberto Teruel