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Reativação do frigorífico vai gerar 800 empregos

/ DIVERSOS

Com a compra da planta do frigorífico Kaiowa pela JBS Friboi, uma das maiores empresas do mercado de carne nacional, pelo menos 800 empregos diretos e indiretos serão gerados no município de Anastácio. O frigorífico irá abater, por mês, 30 mil cabeças de gado, injetando cerca de R$ 3 milhões na economia local. Segundo o prefeito de Anastácio, Douglas Figueiredo (PSDB), a expectativa é que a unidade inicie as atividades entre 90 e 120 dias. A solenidade de transferência da titularidade acontece hoje, às 9h. 

Com a ativação do frigorífico, “esperamos uma mudança significativa no perfil econômico de Anastácio”, declara Figueiredo, acrescentando que o empreendimento vai beneficiar o comércio local, aumentando a demanda de oficinas mecânicas, postos de gasolina, entre outros. “A cidade vizinha, Aquidauana, também será beneficiada. A unidade vai movimentar a economia da região como um todo”, diz, citando que a JBS toma posse da planta do imóvel hoje. 

Reabertura da empresa vai gerar emprego e renda para a cidade

Conforme Figueiredo, a classe trabalhadora de Anastácio sofreu em 2009, quando o frigorífico foi fechado. “Representou o êxodo dos trabalhadores, uma vez que muitas famílias ficaram sem emprego e era necessário procurar trabalho em outras cidades. Além disso, o município perdeu receita, já que a movimentação econômica gerada pelo frigorífico desapareceu”, explica.

A gerente do departamento econômico da Famasul, Adriana Mascarenhas, acredita que o impacto causado pela reabertura do frigorífico será muito positivo para Anastácio. “O município foi abalado pelo fechamento da unidade, uma vez que causou retração na arrecadação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), um problema econômico e social”.

Conforme Adriana, a abertura do frigorífico é extremamente relevante para o cenário da cidade, pois contribui para a geração de emprego e renda.

Para adquirir a unidade de Anastácio, estavam no páreo os grupos Minerva, Marfrig e JBS. O leilão aconteceu no dia 21 de fevereiro e a planta foi arrematada por R$ 24 milhões. Desde então, os trâmites para a transferência da titularidade estão em andamento.

Agora, começa o processo de reabertura do frigorífico. “O momento é de expectativa e otimismo, em breve a unidade volta a funcionar e devolve os empregos de centenas de trabalhadores”, completa Figueiredo.

Atividades podem ser iniciadas em menos de três meses

O administrador da massa falida do Grupo Kaiowa, Amadeu Bueno, responsável pela transferência da unidade ao Grupo Friboi, prevê que as atividades do frigorífico iniciem em menos de 90 dias. “Eu acredito que até testar as máquinas, deixar tudo em ordem, vai uns 60 dias”. Ontem, a unidade foi vistoriada por uma equipe técnica juntamente com o diretor de negócios da Regional 1 da JBS, Marcos Bortolon.

A companhia JBS opera no processamento de carnes bovina, suína, ovina, de frango e no de couros. Além disso, comercializa produtos de higiene e limpeza, colágeno, embalagens metálicas, biodiesel, entre outros. Atuando em 22 países, a JBS atende mais de 300 mil clientes e conta com mais de 185 mil colaboradores. O grupo possui 340 unidades físicas, entre fábricas e escritórios comerciais, e controla marcas como Swift, Friboi, Maturatta, Gold Kist Farms e Pierce.


Fonte: O Estado de MS