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SRCG busca isenção do ICMS para o etanol

/ DIVERSOS

Efeitos do Covid-19 e da baixa do petróleo podem provocar desemprego nas usinas e no campo

 

A fim de evitar maiores prejuízos ao setor sucroenergético em Mato Grosso do Sul e tornar o etanol mais competitivo em relação à gasolina, o Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho (SRCG) encaminha documento ao Governo de MS e pede a isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do biocombustível. O documento foi protocolado nesta sexta-feira (24).

 

A queda brusca no preço do petróleo, provocou a desvalorização na gasolina e com isso, provocou a desvantagem do etanol, para os motoristas. “Torna-se um efeito cascata. Isso pode gerar danos graves ao setor, principalmente nos municípios do interior, que podem enfrentar o desemprego, já estimulado pela Covid-19”, explica do presidente do SRCG, Alessandro Coelho. “Apesar do momento ser delicado aos cofres públicos, não visualizamos outro meio de amenizar os impactos no setor sucroalcooleiro, se não diminuir impostos, como o ICMS”, justifica.

 

“O começo da pandemia fez com que a população reduzisse drasticamente o consumo de combustíveis”, lembra Coelho ao ressaltar que para formulação da gasolina também é necessário um percentual de etanol. “Com essa queda da demanda as empresas e distribuidoras, reduziram muito a compra, porque não tem pra quem vender, estão com os estoques cheios e, consequentemente, o preço também está caindo”. 

 

O risco de maior volume no desemprego estimulou o Sindicato ao pedido da isenção do ICMA. "Nosso maior receio é que as consequências atinjam ainda mais fortemente as classes de produtores e trabalhadores rurais. São profissionais que se dedicam à atividades, muitas vezes, com margens achatadas e a situação pode deixar os rendimentos abaixo do custo de produção", finaliza o presidente, Alessandro Coelho.

 

Diego Silva - Agro Agência