PECUÁRIA | 25/10/2019

PNEFA depende do trabalho conjunto para ter êxito, afirma presidente da Iagro

A retirada da vacinação contra a Febre Aftosa do calendário obrigatório de Mato Grosso do Sul foi abordada pelo presidente da Iagro, Daniel Ingold durante a Reunião Jantar de sexta-feira (25), no Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho (SRCG).

 

Para o líder da Iagro a melhor forma do PNEFA ter êxito é com o trabalho efetivo do tripé Governo do Estado, Iagro e produtor rural. "Os três precisam estar alinhados e fazendo sua parte para que em 2021 consigamos retirar a obrigatoriedade da vacina sem problemas", afirma.

 

O protocolo para retirada da vacina exige sorologia de 62 propriedades selecionadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Destas, 60 foram coletadas e duas dependem do uso de uma lancha para que a equipe chegue até a propriedade.  Os animais analisados devem ter entre 0 e 24 meses.

 

Entre as consequência de não se adequar às regras estão a perda de mercado, queda nas exportações e desvalorização do produto local. O plano prevê a criação de um fundo privado para ser utilizado em situações de emergência. 

 

Presidente do SRCG, Alessandro Coelho, destacou que compreende a necessidade do programa e da retirada da vacinação, mas que não é favorável à criação de uma nova taxa que onere o produtor. "A pecuária acumula perdas, não podemos criar mais um mecanismo de cobrança. Isso precisa ser analisado". 

 

Aftosa

Em 1895 foi registrado o primeiro caso de aftosa em MS. Em 1992 foi feita a implantação do PNEFA. Em 2006 houve a última ocorrência de aftosa e em 2007 o  reconhecimento de área livre em Santa Catarina. Em 2017 foi feito o lançamento do Plano Estratégico.

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